Tenho ligações ao norte do distrito de Leiria por ter familiares que lá vivem e é desde pequena que conheço Castanheira de Pêra e redondezas.
Foi num dos passeios pelas aldeias à volta que eu e a minha mãe nos encantámos com o lugar. Grandes castanheiros, muitas pedras e saída de uma história com príncipes e princesas, a Ribeira de Pêra, a que eu carinhosamente chamo, a ribeira encantada. Sei que foi ela que me segredou para ficar por ali e claro, a determinação e vontade da minha mãe.
Em honra de todas as mãos que trabalharam para fazer da ribeira um espaço encantado, murado a pedra, ladeada por grandes árvores e açudes a que chamam poços, comprometi-me a ser sua guardiã e ajudar a dar-lhe a vida que outrora lhe deram.
A aventura começa na reconstrução de uma pequena casa de pedra que servia de arrumos agrícolas das terras em tempos cultivados, junto à ribeira.
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